Enquanto o NES liderou de forma avassaladora a 3ª geração de consoles no Japão e Estados Unidos, o cenário não se repetiu no resto do mundo. Em vez do prodígio da Nintendo, quem dominou corações e mentes na Europa e principalmente Brasil foi o Master System, lançado pela Sega como Sega Mark III.
Atualização dos primeiros consoles da veterana dos arcades, o Master nunca teve protagonismo nos principais mercados, dominados por Famicom e NES desde a metade da década de 1980. Seu hardware mais avançado permitia jogos melhores que o concorrente, mas "acordos" da Nintendo com desenvolvedores os impediam de trabalhar com outras empresas. Com isso, a esperada concorrência nunca existiu de fato.
"Oficialmente dizíamos que a Sega tinha 10% do mercado e a Nintendo 90", lembrou Shinobu Toyoda, ex-vice-presidente da Sega da América, sobre a disputa local². "A verdade é que a Nintendo tinha 94% de participação no mercado com o sistema NES deles. A Sega tinha só 6%".
Longe da validade dos contratos nintendistas, a Sega alçaria voos mais altos graças a desenvolvedoras europeias e falta de presença da rival no continente. De quebra, seria o videogame oficial mais popular do Brasil sob tutela da Tectoy.
Com campanhas eficientes e boa distribuição, arrebatou uma legião de fãs que fidelizados, fizeram "carreira" indo para o Mega Drive e consolidando a vitória da Sega por essas bandas. Mais que isso: seria o país com a maior base de usuários do sistema.
Entre seus sucessos estão o RPG Phantasy Star, Alex Kidd in Miracle World (incluído na memória de uma das versões do console), os jogos da série Wonder Boy, os bons títulos da Disney como Castle of Illusion e The Lucky Dime Caper, entre tantos.
Nascimento
Depois de um começo discreto com o SG-1000 (Sega Game 1000) e o sucessor SG-1000 II, a Sega tentava se firmar no negócio dos consoles. Apesar de respeitada produtora de arcades, era ninguém no setor doméstico. A dupla até deu algum lucro, mas foi facilmente superada por concorrentes como os computadores MSX e o Famicom28.
O Sega Mark III foi o resultado da gradual evolução desses primeiros aparelhos. O processamento central e de áudio não mudou em relação ao SG-1000 II, mas o novo modelo tinha melhorias como maior resolução máxima (256 x 224 contra 256 x 192), o dobro de cores (32 simultâneas) e principalmente muito mais memória: 8 Kb de RAM principal contra 1 Kb do SG-1000 II. A VRAM era a mesma: 16 Kb. O sistema suportaria cartuchos de até 32 megabits, contra apenas 1 mega do antecessor.
Com a terceira investida, esperavam enfim conquistar algum espaço e fortalecer seu nome também como produtora de consoles.
Com design de Hideki Sato, o Mark III foi lançado em 20/10/1985 com preço inicial de ¥15 mil (cerca de US$170 em valores de 2020*). Ele aceitava cartuchos e cartões de memória Sega Game Card, tinha retrocompatibilidade com jogos do SG-1000 e do computador SC-3000 e podia ter jogos na memória.
Foram apresentados também periféricos como a pistola Light Phaser – similar à Zapper, lançada pela Nintendo em 1984 –, e um inovador modelo de óculos 3D, ideia do americano Mark Cerny27, que trabalhava na Sega do Japão e se inspirou durante visita à Disney de Tóquio:
Em uma das minhas muitas viagens para lá [Disneylândia], vi um filme em 3D chamado Captain EO, estrelado por Michael Jackson. Na saída eu estava pensando: podemos fazer jogos em 3D? Então decidi convencer a Sega a criar um periférico tipo shutter em cristal líquido para o Master System. Na verdade foi bem fácil: a Sega estava procurando qualquer munição que pudessem usar na luta contra a Nintendo e logo um protótipo estava na minha mesa.
Cerny conta que produziu um protótipo simples como teste, mas Yuji Naka fez algo ainda mais impressionante37:
O protótipo chegou em nosso escritório antes de um período de uma semana de férias. Fiz rapidamente uma demo com uma bola e uma raquete, e fui embora. Enquanto estava fora, Yuji Naka construiu um motor para gráficos 3D – para o Master System! – e montou uma demo de perseguição num túnel. Ele é um programador incrível, sem dúvida. Contudo, o Master System era tão fraco que a janela 3D tinha só duas polegadas laterais e a demo infelizmente nunca se tornou um jogo.
O problema é que ele tinha um adversário ferrenho no Japão: o Famicom dominava totalmente a cena desde seu lançamento em 1983. Nos últimos dois anos, mais de 2,5 milhões de unidades do pequeno gigante da Nintendo haviam sido vendidos. No lançamento do Master System, estima-se que o console rival controlava mais de 90% do mercado.
Depois veio uma estagnação, enquanto o Famicom seguia com enorme popularidade. Em 18/10/198735, a Sega fez mais uma tentativa lançando no Japão a versão ocidental redesenhada, já com o nome Master System e o visual em preto e vermelho.
Mas com uma novidade: a adição de um chip de som FM; nem o modelo anterior japonês nem o atualizado americano tinham o luxo, vendido à parte como acessório. O recurso deu uma quase-exclusividade ao novo console japonês (seria também incluído no primeiro console coreano).
O desempenho, contudo, foi só um pouco melhor que do Mark III, já que além do Famicom, sofreria concorrência do mais moderno PC Engine, da NEC, que estreara duas semanas depois, em 30/10/1987. O domínio do Famicom sequer foi abalado e as vendas do novo modelo mal chegaram ao primeiro milhão. No começo de 1988, a base de usuários do Master System chegou aos 800 mil, contra mais de 6 milhões de Famicom.
A disputa pelo Japão basicamente não existiu; eram produtos em níveis de sucesso completamente diferentes. O Famicom, em certa ponto, estava em 30% dos lares japoneses. Público e desenvolvedores não tinha interesse em outra marca – mesmo que fosse um titã dos arcades, mas engatinhando no entretenimento doméstico.
Já envolvida com a promoção do Mega Drive, lançado em outubro do ano anterior, a Sega descontinuou o Master System no Japão em 1989. O último lançamento oficial foi Bomber Raid, em 04/02. No total, Mark III e Master System venderam juntos cerca de 2,5 milhões de unidades por lá.
E longe de casa, teriam melhor sorte? Teriam.
Master System, missão América
No ano seguinte ao lançamento japonês, executivos da Sega já estavam de olho no reemergente mercado americano. Após o fracasso de várias empresas, o NES havia recolocado os videogames nos trilhos e o setor renascia como uma fênix, mais pujante que nunca. A ideia era pegar esse bonde.
Em 1986, nascia a Sega of America* como um pequeno escritório que tinha Dave Rosen [biografia] como chairman. O Mark III foi redesenhado pelo mesmo Hideki Sato e o console nasceu na América como Sega Interactive Video Game System.
A esperança ainda era bater de frente com a Nintendo. O NES, que ali tinha cerca de um ano de presença, já abocanhava 80% de participação no mercado.
Fácil? Não, mas soava menos difícil que no Japão.
A recém-aberta Sega da América era minúscula. Iniciada em abril, tinha as operações tocadas por poucas pessoas: Bruce Lowry como presidente e Bob Harris como vice-presidente de vendas e marketing, além de um casal de administradores. Eles trabalhavam num escritório na divisão de arcades6. Lowry curiosamente vinha de uma alta posição na Nintendo, onde havia participado do lançamento do NES e comandado a divisão americana do Game & Watch34.
Com um orçamento de US$ 9 milhões, foi contratada a agência de marketing J. Walter Thompson e juntos definiriam detalhes como embalagem e kit inicial do sistema. Um dos cuidados foi ter uma embalagem branca: na caixa do NES predominava o preto e queriam ser facilmente diferenciados.
Lowry explicou como surgiu o nome Master System34:
Conversamos sobre diversos nomes e Bob veio e disse "Vamos chamá-lo de algo como 'Master', tipo 'Master System'". Achei que realmente soava como um bom nome e foi o escolhemos.
Não houve uma razão específica para a criação, mas Hayao Nakayama e Isao Okawa questionaram o motivo da escolha numa reunião no Japão, como seguiu Lowry:
Tivemos uma reunião no Imperial Palace Hotel. Ele [Nakayama] não falava nada de inglês, tinha um tradutor, então estávamos lá sentados, ele se dirige a mim e pergunta "Por que vocês o chamaram de Master System?" Eu tinha meu cara do marketing perto de mim, então fiz o que todo presidente faz e me virei para ele [risos], que responde "A razão de chamá-lo Master System tem a ver com o Japão e as artes marciais. Quando você atinge o topo, você é o Mestre". Pensei "Que desculpa...", mas deu certo porque foi traduzida para Okawa-san e ele se levantou e brindou por termos sido tão espertos em bolar aquele nome.
Apresentação na CES e lançamento
A Sega preparou um stand de quase 500 m² na Summer CES, em junho de 1986. O objetivo primordial era fortalecer a marca Sega, já que até ali, como vinham fazendo a distribuição de produtos através de terceiros, eram pouco conhecidos no setor de tecnologia mais amplo. A Sega era tão desconhecida fora do setor de arcades que chegou a ser confundida durante o evento com a Saga Corporation, causando dúvida sobre a razão de uma empresa de alimentos estar ali.
A participação foi considerada positiva e em setembro o Interactive System era lançado oficialmente em duas versões: Sega Base System e Sega Master System. O primeiro kit, custando US$139 (pouco menos de US$330 em valores atuais) trazia o console e um controle; o segundo, por US$149 (US$350), vinha com console, dois controles e a pistola Light Phaser.
O segundo kit se mostrou mais vantajoso e popular. Com isso, logo os nomes Interactive Video System e Base System caíram – os lançamentos seguintes vieram apenas como Master System.
O design voltado ao público ocidental, em preto e vermelho, abandonou por completo a aparência do Mark III. O console ficou robusto e angular, com tons escuros, mais "tecnológico" e não lembrando tanto um brinquedo como o anterior. Houve também pequena mudança na pinagem dos cartuchos, impedindo que os japoneses funcionassem exceto com adaptador. Botões do controle eram os mesmos 1 e 2 do original, com um acumulando a função start. O mais estranho (tal como no Mark III) era o de pausa no console.
O modelo de estreia vinha com o jogo Astro Warrior na memória; posteriores levavam uma variedade de títulos. Um dos iniciais tinha Hang-On e Safari Hunt num cartucho 2 em 1 (ou na memória) ou só Hang-On e o game Snail Maze como jogo secreto, acionável ao ligar o aparelho sem cartucho e com a combinação ↑ + 1 e 2 pressionados.
Parceria com a Tonka
O Base System era dez dólares mais caro que o NES. Também não ajudava o fato da Nintendo ser presença local mais antiga, com ampla rede de distribuição e acesso a grandes lojas como Toys 'R' Us e Sears (o que a Sega não tinha).
O nome da Sega não estava sendo consolidado como esperavam. A Nintendo seguia popular; Mario Bros., com quase três anos no mercado, vendia melhor que o lançamento Hang-On. Nos primeiros quatro meses, a Sega vendeu 125 mil consoles. Pouco diante da Nintendo, mas os colocava numa folgada segunda colocação – o Atari 7800 havia levado seis meses para vender 100 mil unidades7.
Ao longo de 1987, a disputa com a Nintendo começaria a se intensificar. Em janeiro, na Winter CES, Sega e Nintendo ficaram em stands vizinhos. Lowry lembra que apesar de disputarem mercado, havia respeito mútuo:
Tínhamos um stand bem grande e ficamos lado a lado com o da Nintendo. Lembro de [Minoru] Arakawa saindo de seu stand e entrando no nosso, observando tudo, estudando... Aí ele caminha até mim e diz "Obrigado por não me desapontar". Foi algo do tipo "Fizemos bem feito".
A Sega lentamente entrou nos pontos de venda antes exclusivos do NES, como as redes Macy's e a FAO Schwarz; a Target fez excelente promoção do console. A reputação melhorava, como num especial de TV em que os renomados críticos de cinema Gene Siskel e Roger Ebert compararam o Master System ao NES e elogiaram o primeiro; Ebert disse que era seu preferido – como usava óculos, conseguia usá-los por baixo dos óculos 3D.
Mesmo assim, quando a Sega alcançou a marca de 100 mil Master Systems vendidos, a Nintendo já tinha 2 milhões de NES na praça, e a diferença só crescia. Seguiam menos reconhecidos que a Nintendo, que tinha muito mais dinheiro para marketing. Sentindo que a abordagem não estava funcionando, Nakayama assinou com a Tonka, fabricante de brinquedos, um contrato de distribuição e marketing de dois anos, começando em 17/08/1987.
"Embora tivéssemos entrado nos revendedores que eles tinham, nós simplesmente não tínhamos recursos para competir com o orçamento gigantesco da Nintendo, e a decisão foi tomada de buscar um parceiro", explicou Lowry. "Nos ligamos à Tonka e eles assumiram a distribuição e colocaram uma quantidade enorme de dinheiro no marketing. Colocaram mais de US$30 milhões no marketing".
Vista como tendo melhor acesso aos revendedores, a Tonka deveria incrementar a distribuição da linha Master System. A Sega da América daria o suporte necessário, enquanto a parte japonesa criaria os jogos. Uma das vantagens do negócio foi que a Parker Brothers, que pertencia a Tonka, também produziria jogos para o console.
Um dos destaques promocionais do Master System no período foi o Sega Challenge, turnê com o astronauta Scott Carpenter que aconteceu entre o fim de 1987 e início de 1988 em vários shopping centers. Jogadores competiam entre si em cinco games, incluindo baterias de três minutos de OutRun e uma rodada de Shooting Gallery intercaladas por atividades educativas.
Na teoria tudo era ótimo, mas sem experiência em promover games, o resultado foi uma série de erros em licenciamentos e publicações. Apesar do resultado positivo no começo, quase 20% acima do esperado – US$90 milhões vendidos entre julho e dezembro de 1987 –, a Tonka não alcançaria a meta de 1 milhão de consoles em dois anos.
As vendas seguiam baixas e a Nintendo tinha a todo vapor sua política de desenvolvedores exclusivos: quem produzisse games para o NES ficava vetado de trabalhar com terceiros por um longo período.
De olho no mar de dólares que um bom lançamento no NES traria e temendo cair em desgraça com a já poderosa Big N, quase todos engoliam a exclusividade. A tarefa de criar jogos para o Master System ficou nas mãos da própria Sega e algumas casas esporádicas como Activision e a Parker Bros. Também pouco produtivas, restaram as softhouses da Europa, onde contratos da Nintendo não tinham alcance.
Extremamente insatisfeito com a Tonka ao fim do contrato, o staff da Sega retomou as rédeas, lançando em 1989 o Master System II (similar ao que sairia no Brasil como Master System III), um modelo de baixo custo, bem menor, arredondado, sem entrada para cartão de memória e com Alex Kidd in Miracle World na memória.
Àquela altura, a Sega estava focada no Mega Drive, lançado meses antes no Japão. Removeram Lowry da presidência, que deu lugar a Michael Katz, preparando terreno para o próximo hardware. No segundo trimestre de 1990, o preço do Master System caiu para US$70 (US$140 em valores atuais). Em 1991, mesmo com o fim da validade dos contratos da Nintendo – condenada por impedir a concorrência –, o destino do 8-bit estava selado. Houve algum esforço final em marketing, mas no início de 1992 as vendas eram praticamente nulas e a produção foi encerrada. O último lançamento americano foi Sonic the Hedgehog, em 25/10/1991.
O Mega Drive veio como Genesis e começou a ganhar terreno, logo atropelando toda a concorrência. Ao fim da curta aventura do Master System nos Estados Unidos, pouco passara dos dois milhões de usuários.
Sucesso na Europa
A Europa não era um campo simples de atacar. Desde o fiasco do Atari 2600, computadores como ZX Spectrum e Commodore 64 dominavam a preferência do público; produtoras exploraram bem o crash de 1983* vendendo suas máquinas como "mais que entretenimento". Só com o sucesso do NES na América o clima mudou, e algumas desenvolvedoras pouco a pouco foram retomando o interesse no segmento.
Como era um nome importante dos arcades, um console assinado pela Sega logo chamou atenção. Com campanhas fortes, o Master System chegou a vários países a partir de 1986 – o primeiro, em outubro, teria sido a Alemanha Ocidental através da Ariolasoft, divisão da gravadora Ariola Records com sede em Munique. O grupo também comprou os direitos de distribuição no Reino Unido e Holanda10, programado para o Natal, com preço previsto entre £79,99 e £89,998.
Mais tarde, anunciaram que o pacote inicial sairia por £99,95 (cerca de £250 em valores atuais) e incluiria dois controles e um Sega Card com o jogo TransBot. Junto seriam lançados os cartuchos Action Fighter, Astro Warrior / Pit Pot, Black Belt, Choplifter, Fantasy Zone, Hang-On em versão Sega Card e World Grand Prix, custando £19,95 (£50 hoje) cada9.
Além de publicação, a Ariolasoft planejava desenvolver seus próprios games, começando com a conversão de Skyfox, jogo para Apple II de 1984. Mas o acordo fracassou no Reino Unido, levando ao cancelamento do port; a Sega do Japão, pouco impressionada com a parceira, buscou outra: a Mastertronic. A Ariolasoft chegou a importar ao menos três unidades do Master System para demonstração no país.
Foi um dos fundadores da Mastertornic, Frank Herman, quem notou a oportunidade de se associar à Sega no início de 198725. Com contrato de um ano, lançaram o Master System britânico na Personal Computer World Show, em setembro11, no stand da Melbourne House, grupo recém-comprado pela Mastertronic33.
O kit tinha o console com dois controles e a versão Sega Card de Hang-On, vendido por £99,95 – lançamentos similares ocorreram na França e Itália. Houve concorrência inicial de computadores como Amiga 500 e Atari ST, mas a Nintendo não tinha representação na maioria dos países europeus, uma dava vantagem momentânea da Sega.
No Reino Unido, representada pela Mattel, a Nintendo lançou o NES em outubro, custando £99 e acompanhando Super Mario Bros. Um atraso de quatro anos em relação ao Famicom e quase dois ao NES americano.
Na próxima parte: sucesso na Europa, Reinado no Brasil, Master System no resto do mundo, galerias, grandes jogos.
A Nintendo,simplesmente podia ... vale lembrar : o Master foi a terceira tentativa de enfrentar o famicon , o sega mark 1 foi lançado no mesmo ano do Famicon
Joguei no master system 2...Alex kid na memória, jogos de verão e out run na época...bons tempos!!!!
Esse "reinado" do Master em solo nacional que realmente nao consigo imaginar... Lembro bem que, eu ainda tinha um Atari e jogava bastante no MSX, quando um vizinho apareceu com um Master... Sensacional !!! Ainda assim foram poucos q tiveram o console, diferente dos clones do NES, que praticamente invadiam as casas devido o preço baixo e a possibilidade de jogar "Mario"...
Kkkkkkkkk...verdade.
Na minha turma de uns 20 amigos da rua e escola só dois tinham master.
Já Phantom system, dynavision, top game, turbo game, etc...metade da turma tinha um.
Eu tive um Master System americano, comprado em dezembro de 89 em Chicago, que vinha com o óculos 3D na caixa, além de dois controles e da pistola Light Phaser. Curiosamente, ele não vinha com Hang On nem Alex Kidd na memória, mas sim com Míssil Defense 3D, que utilizava todos os periféricos embarcados no pack. Custou US$ 99,90 na época. Guardei ele por muitos anos, mas não sei que fim levou!
Apenas um toque, o MS na verdade era o Mark IV assim como o MD era o Mark V.
Sim se a gente considerar que é nomenclatura "popular"; nunca existiu de fato um Mark IV exceto por um modelo lançado no Taiwan. É mais ou menos como dizer que o Athlon da AMD era o K8 - a AMD mesmo não usava a nomenclatura.
Um trecho do livro 'Rise and Fall of SEga: Enhanced Edition':
"Um modelo adicional conhecido como Mark IV foi lançado no Taiwan. Pouco é sabido sobre este modelo, e acredita-se que seja mais próximo do Mark II do que do Mark III. Este esquema de nomenclatura continuou com o lançamento do Mark V, Um Mega Drive reclassificado".