O vazamento seguido do anúncio de The Last of Us Remake Part I para PS5 e chegando depois ao PC não foi surpresa pra muita gente, mas ainda assim é muito comemorada. A possibilidade era aventada há tempos, mas a Naughty Dog parecia reticente sobre levar um dos últimos exclusivos do PlayStation para os computadores.
E não qualquer exclusivo. O original, de 2013, foi um dos responsáveis por muitos consoles da Sony vendidos desde então. E a sequência, quase seis anos depois, causou furor com um dos finais mais emocionais da história dos games.
O remake é tudo que a gente – jogadores de PC, meu caso – vinha pedindo. Parecia difícil até dois anos, mas com a chegada de nomes de peso como Horizon Zero Dawn e principalmente God of War, a porteira ficou aberta. A notícia só confirmou que, como diz o famoso slogan da empresa, "jogar não tem limites".
Como deve ser
Fazer remakes ou remasters de obras adoradas é tarefa ingrata, já que originais deixam memórias no público. É fácil errar na dose do que melhorar e acabar desagradando o fã. Exemplo recente foi o remaster de Life is Strange. Eu não gostei da versão remasterizada, que amarga avaliações neutras na Steam, enquanto o original ostenta a melhor média possível, "Extremamente positivas".
Não deverá ser o caso de The Last of Us, já que se trata de um remake completo. O vazamento, na loja PlayStation Direct e antecipado pelo jornalista Jason Schreier, relatou que a missão estava com a VASG (Visual Arts Service Group), mas depois repassado à própria Naughty Dog.
Donos de PlayStation 5 colocarão as mãos nele primeiro, claro. O lançamento está agendado para 02/09, com preço de pré-venda em R$ 349,90 na versão base, e R$ 399,50 na edição Deluxe, com extras. Ambas terão o episódio Left Behind no pacote.
Mas precisava mesmo?
Pelo visto no trailer e pela descrição do projeto, o clássico está sendo refeito do zero e deverá se parecer com a Part II – não diga que não pensou "bem que podiam refazer o primeiro jogo com esses modelos" quando jogou a trama de Abby e Ellie em 2019?
Há quem questione – donos de PlayStation, claro – a necessidade do remake, pois o remaster já trazia a experiência original melhorada. Mas considerando o momento da série, parece boa ideia reexplorar aquele mundo com novas tecnologias.
Ao comparar gráficos da Part II com o original remasterizado, fica óbvio aonde o remake pode chegar e o quanto ele avançará em termos visuais. A Sony também fala em "reformulações criativas de lugares familiares", o que sugere que mapas e construções devem ser expandidos, mas mantendo o aspecto dos originais.
Sem falar de gameplay, que não deve ser profundamente alterado, mas há a promessa de uma "experiência totalmente nova", "incorporando mecânicas de jogabilidade modernas, controles aprimorados e opções de acessibilidade ampliadas".
Com a chegada provável da série da HBO no começo de 2023, ter as duas partes da história de volta ao cardápio, com tecnologia de ponta, é estratégico. Com a agenda curta entre os lançamentos de PS5 e do programa de TV, a versão PC não deve demorar para aproveitar o embalo. Ainda sem detalhes, apostaria no primeiro trimestre do próximo ano.
No fundo o que importa é fazer um Remake que não lembre tal atriz para não ter problemas com Royalties, direito de imagem, cachê e tal...essa é a verdade!!!! The Last of Us é um jogo e tanto, merece realmente uma boa atenção em termos de Remake...melhorar demais pode estragar, valeu!!!!
Espero que não, vão ter que fazer muita força pra estragar.