A União Europeia aprovou a compra da ZeniMax Media pela Microsoft que assim, passa a controlar 23 novos estúdios. O destaque é a Bethesda, criadora de marcas como Fallout e The Elder Scrolls. Outros incluem id Software, Arkane, MachineGames, Tango Gameworks, Alpha Dog e Roundhouse.
Para completar o processo, a Microsoft criou a subsidiária Vault (em referência aos objetos da série Fallout). A Vault se fundirá com o conglomerado ZeniMax.
A notícia da compra, um negócio de US$7,5 bilhões, saiu em setembro passado. Como várias franquias sob o teto da ZeniMax saíram para PlayStation, ficaram interrogações. Donos do console da Sony podem dizer adeus a Dishonored, Wolfenstein, Doom, The Evil Within, The Elder Scrolls e Fallout? E para o Nintendo Switch?
Aos poucos, a Microsoft dá pistas. Antes, anunciaram que jogos fechados com terceiros como GhostWire: Toyko and Deathloop não mudam. Ou seja: o que está agendado como multiplataforma será mantido.
Em comunicado de Phil Spencer, chefe da divisão Xbox, a empresa afirma que "alguns novos títulos" no futuro serão exclusivos "para jogadores de Xbox e PC". A dúvida é sobre produções novas, como Starfield.
Fim das fronteiras?
Para "celebrar de forma apropriada", jogos adicionais da Bethesda estarão no Xbox Game Pass essa semana. Séries consagradas e com público espalhado entre plataformas, contudo, devem seguir assim.
Mas valerá para capítulos novos, como The Elder Scrolls VI? Teria cabimento colocar joias da casa no console rival? Todd Howard, diretor e produtor da Bethesda, disse em outubro passado que era "difícil imaginar" o jogo como exclusivo.
A Sony decidiu esse ano levar a aclamada série de baseball MLB: The Show ao Xbox. Além disso, incluirá progresso, salvamento e multiplayer cruzado. Junto com investidas recentes sobre os PCs, é sinal de que a abordagem "clássica" de exclusividade pode estar em extinção.
Há rumores de um evento do Xbox na segunda metade deste mês, com mais revelações. O comunicado diz só que informações chegarão "mais tarde neste ano".