A Sega deve trazer de volta grandes franquias e marcas da casa. Pelo menos é parte do planejamento divulgado no documento "Road to 2020" da Sega Sammy Holdings, que marca o fim do ano fiscal (31/03).
Além de relatar ligeira melhora após dois anos em queda, há planos sólidos tanto para games quanto no negócio de pachinko. O documento cita "investimento de recursos em áreas em crescimento" e "entrar em novas áreas em crescimento" como resorts — estão de olho em cassinos no Japão, legalizados no fim de 2016.
Mais especificamente sobre games, fala-se em criar "novos títulos que se tornem hits globais". O pachinko ainda responde por grande parte do lucro, mas a participação de games digitais deve aumentar. Até 2020, eles e o pachinko devem responder por quase 80% dos negócios.
O mais interessante está na seção "Segment Goal / Business Strategies". Com essa busca por hits globais, haverá uma "seleção cuidadosa de títulos". Usando plataformas de marketing, querem reforçar IPs dormentes, em adição às existentes.
Os estúdios estarão organizados em torno de alguns títulos:
- Asiáticos: Phantasy Star, Puyo Puyo, Persona
- Americanos: Sonic, Company of Heroes, Dawn of War
- Europeus: Total War, Football Manager, série Endless
Outro trecho fala em reviver marcas como parte do plano de negócio de games físicos. E também do que chamam de "desenvolvimento multicanal": desenvolver para consoles, dispositivos móveis e PCs, enviando clientes entre eles. Por fim, seguirão com lançamentos simultâneos mundiais.
Você deve saber o que "mundo" significa nesse caso: além do local (Japão), é América do Norte, Europa e demais asiáticos.
Se "propriedades intelectuais dormentes" significar o que estamos pensando*... acelera aí, Sega. Vale notar que em recente visita ao Brasil, Naoya Tsurumi, vice-presidente da Sega Sammy, disse que não havia planos para velhas franquias, e que mesmo Shenmue só voltou pelo esforço pessoal de Yu Suzuki.