É, pelo jeito a parceria FIFA e Electronic Arts acabou mesmo. Depois de alguns dias em que se esperava uma renovação da licença do título para a famosa franquia de futebol, a entidade se comunicou. E não vai agradar o pessoal da EA.
Em publicação no site oficial, a FIFA diz que pretende expandir o portfólio de games e eSports. Ou seja: nada de uma única desenvolvedora ficando com todo o bolo. "Estamos otimistas sobre nosso futuro a longo prazo em games e eSports, após uma avaliação abrangente e estratégica do mercado de jogos e entretenimento interativo".
Além disso, a publicação deixa claro que o formato atual não é mais do agrado da FIFA.
O futuro do gaming e eSports para interessados em futebol deve envolver mais do que um lado controlando e explorando todos os direitos.
Ainda segundo o texto, outras empresas de tecnologia e mobile estão na disputa por licenças oficiais da FIFA – que prioriza parcerias de longo prazo com "vários participantes da indústria, incluindo desenvolvedores, investidores e analistas".
"FIFA" vai seguir
Pelo texto, não há esperança de que a parceria volte ao normal, muito menos com o valor pedido pela entidade: 1 bilhão de dólares pelo ciclo de quatro anos que rege seu calendário. Ou seja, da Copa no Catar até a Copa da América do Norte, em 2026.
O que a FIFA fará de seu nome, só o tempo dirá. Mas não será o armagedon para a Electronic Arts. Sob o nome EA Sports FC, a série deve seguir sem alterações viscerais. A desenvolvedora renovou recentemente o contrato com a FIFPRO, federação internacional de jogadores de futebol.
Isso garante o uso de dados reais de jogadores e campeonatos da UEFA Champions League, CONMEBOL Libertadores, Premier League, Bundesliga, LaLiga Santander e outras, mesmo sem o nome FIFA no pacote.
Por que dar US$250 milhões por ano para a FIFA, se você tem um nome e um caça-níqueis... digo, jogo sólidos entre o público?