Graças a grandes acertos, eles chegaram ao domínio quase total do mercado de games do passado. Duelaram como titãs nos anos 90. Com a queda da Sega e a chegada da Sony, a treta terminou e hoje são amiguxos que andam de mãozinhas dadas, fazendo jogos e lançamentos juntos.
Mas mesmo tais titãs cometem erros. A Sega cometeu todos os que podia e não podia, até afundar-se sozinha — de líder com o Mega Drive a quase falida com o Saturn. Parecia um plano de autodestruição, com ordens que partiam da matriz e eram parcialmente (ou bastante) movidas por orgulho. Afinal, se o Mega teve sucesso no Ocidente, foi graças às ideias do "gringo" Tom Kalinske. O Saturn, tratado como "filho preferido", não rendeu no cenário mundial e a maionese desandou. Se tentassem implodir-se propositalmente, talvez não tivessem feito melhor...
A Nintendo, absoluta na terra natal e nos 8-bit, tinha um caixa saudável e foi mais cautelosa, mas não deixou de dar suas pisadinhas no tomate. Pisou com games e consoles ruins ou fora do tempo, além de sua típica "teimosia": não tivessem insistido em usar cartuchos no Nintendo 64, e mini-DVDs proprietários no GameCube, e as plataformas talvez disputassem mais espaço. Colocaram o terrível Virtual Boy na praça, que além de imprestável ainda pode ter colaborado na perda de Gunpei Yokoi, lenda da empresa.
Vamos lembrar erros da Sega e Nintendo, as empresas favoritas de 9 em cada 10 retrojogadores.