Veja o adeus do público ao clássico arcade Sega Ikebukuro GiGo no Japão

Um grande público se reuniu em frente ao Sega Ikebukuro GiGo, no Japão, na última segunda-feira para a despedida do popular arcade. Durante quase 28 anos, foi um dos mais visitados pontos da empresa.

Aberto em julho de 1993, rapidamente se tornou importante para fãs da produtora, junto com o Sega Akihabara Building 2. Agora, ambos são história: enquanto o negócio de Akihabara foi fechado em agosto de 2020, o Ikebukuro Gigo encerrou as atividades no domingo.

O adeus teve funcionários e clientes. Muitos usavam camisetas da Sega; houve discursos e também aproveitaram para fazer as últimas fotos. O evento foi transmitido no YouTube da Sega em japonês.

Desde que começou a pandemia de Covid-19, empresas que dependem da presença pública passam por dificuldades no mundo todo. Recentemente, a Square Enix encerrou seu café temático em Osaka.

Mas ao contrário do que se imagina, o fechamento do Ikebukuro GiGo, segundo o Famitsu, não teve relação direta com as restrições por causa da pandemia. O motivo seria o fim do contrato de locação do imóvel e a reforma do prédio.

História

O arcade de nove andares (dois subterrâneos) foi aberto em julho de 1993 e desde então mudou pouco. A principal alteração foi na fachada, amarela até os anos 2000, passando ao característico vermelho em 2013, quando ganhou o Sega na frente do nome.

O Ikebukuro GiGo não se limitava aos arcades, contudo. Havia por lá também lojas dedicadas a séries como a Taisho Romando, especializada em Sakura Wars e que operava no quinto andar, karaokês, o café SEGA Collaboration Cafe Ikebukuro GiGO e uma das lojas de taiyaki (aqueles bolos com formato de peixe) da Sega.

Para quem não conheceu ou já está com saudade, um tour em 2019.

Uma das maiores potências dos arcades do passado, a Sega vendeu 85% da divisão em novembro de 2020.

Daniel Lemes
Daniel Lemes
Fundador do MB, quase mil artigos publicados em dez anos pesquisando e escrevendo sobre games. Ex-seguista, fã de Smashing Pumpkins e Yu Suzuki.

3 COMENTÁRIOS

  1. Eu só cheguei a visitar o Akihabara 2. Infelizmente não soube da existência desse.

    Lugar que valeu muito ter visitado. Uma sensação quase de estar em um sonho. Pena que não tinham tantas máquinas da época da system 16 e 32 e mais os loucos jogos atuais que só japonês consegue jogar (sem exagero).

  2. Eu vi no twiiter e chorei aqui em casa, é uma parte da historia que se vai.
    Mesmo nunca tendo tido a oportunidade de ir lá, eu nutria o dia de um dia poder.
    Acho que todo fá da Sega já nutriu.

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