Já com dois anos de vida, o SNES não era reconhecido como uma boa plataforma para shooters (ou shmups se preferir). Diferente dos rivais Mega Drive e PC-Engine, era notável a ocorrência de slowdowns nesse tipo de jogo, em função de seu processador mais lento que dos concorrentes — problema que era visto em alguns de seus primeiros games do gênero, como Gradius III e R-Type.
Ao que parece, com o tempo as desenvolvedoras "aprenderam" a trabalhar melhor com o novo hardware da Nintendo; passaram a conseguir contornar melhor os problemas e assim, dois anos após Gradius III a Konami lança Axelay.
Enredo
Como é de se esperar, a história não difere muito de outros títulos do gênero. Em Axelay, uma raça alienígena invade um sistema solar conhecido como Illis, tomando conta de todos os planetas, entre eles o planeta Mother (que seria uma referência ao planeta Terra). Após todas as linhas de defesa terem sido destruídas, a única esperança é a nave D117B Axelay... Nenhuma novidade, não é? ?
Assim, o piloto percorrerá os planetas invadidos do Sistema Illis até que consiga exterminar o inimigo por completo.
O jogo segue o mesmo esquema visto em Salamander, também da Konami, com fases verticais e horizontais (seguindo esta ordem até o final). Porém, diferente de outros títulos deles, em Axelay não há power-ups durante o jogo. São dois tipos de armas comuns (uma de tiro direto e outra envolvente) e uma bomba, escolhidas antes do início de cada fase. A cada dano que a nave recebe, uma arma é perdida. Ao perder as 3 armas, o próximo dano é fatal.
A cada fase concluída, uma nova arma é disponibilizada, sendo necessário por parte do jogador fazer a escolha correta, pois algumas armas não tem a mesma eficácia numa fase horizontal ou vertical.
Gráficos
Sem dúvida, um dos pontos mais altos. Na minha opinião, Axelay é um dos jogos mais bonitos do SNES. Faz ótimo uso do conhecido Mode 7, parallax scrolling e sprites muito bem definidos. O efeito de escala nas fases verticais dão a sensação de que o cenário está surgindo do horizonte, realmente muito bacana.
Logo na introdução há algumas animações bem legais, que contam resumidamente o trama do jogo. Algumas fases apresentam cenários com um grande nível de detalhes, além de cores vibrantes e efeitos de transparência.
Os desenvolvedores souberam captar muito bem a proposta de cada fase do jogo e em cada uma você vê detalhes bem peculiares, não deixando os cenários parecidos e inimigos se repetirem.
Levando em consideração que é um jogo feito ainda no 2º ano de vida do SNES com apenas 8Mb, o resultado é de tirar o chapéu.
Som e música
Os efeitos sonoros são de primeira, embora jogos desse estilo não apresentem uma grande variedade de sons. Mas é nas músicas que Axelay se sobressai, é uma das melhores trilhas do SNES. As músicas combinam perfeitamente com o clima do jogo e o ambiente das fases. Cada chefe de fase tem sua própria música, tornando-se uma característica bem marcante.
Na quarta fase do jogo, que se passa num ambiente aquático e subterrâneo, a música tem um tom mais relaxante, com bom uso de efeito de eco tanto nos efeitos sonoros quanto na trilha sonora. Se puder, jogue com um fone de ouvido, é realmente muito bom.
O responsável pela trilha sonora é Taro Kudo, que já havia trabalhado na trilha de Super Castlevania IV, posteriormente em Super Mario RPG e Mario & Luigi Superstar. Na época foi lançado no Japão um CD com a trilha sonora do jogo. Hoje é raramente encontrado à venda.
Já foi visto em sites como Ebay com um preço entre 100 e 200 dólares.
Jogabilidade, controles
O jogo flui bem, são raros os momentos que há lentidão. Maior parte deles ocorre quando sua nave explode (mas aí já nem faz diferença 😀). É possível determinar nas opções a velocidade com a qual a nave se desloca na tela, mas nada que seja determinante para a jogatina.
Os controles são simples, um botão para atirar, outro para mísseis e outros dois para escolher as armas. Todos os comandos são configuráveis também através da tela de opções. Dificuldade que considero na medida certa, vai aumentando ao passar as fases juntamente com as vidas, conforme sua pontuação aumenta. Determinante para aumentar o fator replay.
Conclusão
Axelay é, sem dúvidas, o shooter definitivo para o SNES. Com gráficos, sons e músicas bem acima da média de outros jogos do gênero, é um título obrigatório na biblioteca do console. Com bons controles, dificuldade na medida e bom fator replay (tente terminar no modo hard), é recomendado mesmo para aqueles que não gostam muito do estilo.
Zerei recentemete esse clássico novamente!!!! um dos melhores jogos da época!!!! No menu de armas tem 8 armas e são nove armas...kd a nona arma???? mistério criada pela ação games da época!!!! um dia ainda descubro esse segredo!!!! valeu!!!!
A justificativa da Konami para não lançar a sequencia foi as baixas vendas desse jogo... Uma pena realmente!!
Esse jogo tem um potencial incrível e ate hoje quando vejo seus gráficos meus olhos brilham!!!
Muitos falam da fase da cidade... outros como voce aqui da fase aquática... ou a sempre citada fase da lava mas para mim...
A ultima fase... depois de passar por tudo... enfrentar sistemas de defesa em uma colonia... enfrentar uma arma biotecnológica... e um guardião gigantesco feito de fogo... chegamos ao espaço profundo... vc e sua solitária espaçonave contra uma armada titanica!! Uma ultima e desesperada missão para finalmente salvar seu sistema estelar e se vingar pela perda de sua família e lar...
A frota inimiga de poder inimaginável ainda assim não é capas de te impedir!!
E num confronto final dentro da fortaleza inimiga vc encara o ser responsável por toda essa guerra!! Meu... simplesmente EPICO a ultima fase... A escala a musica tudo é perfeito!!
Um jogo perfeito seria a unica coisa a se dizer!!
A minha dúvida é a seguinte: joguei as versões euro, japonesa, americana e zerei todas!!!! li na revista ação games que se vc zerar em todas as dificuldades a arma secreta aparece...jogando ao longo do jogo quando vc vai escolher as armas, nota-se que há um espaço realmente para uma arma extra...só que pesquisei e não sei como é essa arma extra e se realmente existe essa arma secreta para escolher nas opções!!!!
Será que isso é uma lenda ou apenas um incentivo para nós jogar-mos até descobrir se é verdade ou não???? Será que foi uma mentira isso??? Sem contar que, no final do jogo vem a mensagem de nos vémos em Axelay 2...fico imaginando como seria Axelay 2!!!! É fato que a justificativa de Axelay 2 foi o aparecimento e a evolução dos games para video game de 32 bits...Acredito que a Konami se desanimou em fazer Axelay 2 já que snes já estava ficando ultrapassado em termos de tecnologia!!!! Já pensou um Axelay 2 no chip Super FX, como seria???? valeu!!!!
Ô bot SNES estava com apenas 2 anos, como estaria ultrapassado?
bons tempos!!! saudades dessa fase snes da vida!